Único realizador neo-realista do cinema português, deixou uma obra ímpar, construída tenazmente contra todas as adversidades e mutilada sem perdão pela Censura de antanho.
Manuel Guimarães morreu precocemente em 1975 – pouco depois de ter podido respirar a liberdade – e o último filme que rodou em 1974, já após a revolução, não pôde acabá-lo. Quem desaparece esquece, e assim a sua memória se diluiu no negrume torturado desses anos da ditadura que já ninguém queria lembrar, época triste, tempo sem regresso.
É a memória deste homem extraordinário, "indómito sonhador", como lhe chamou seu filho, que aqui se procura resgatar.»
(Texto de apresentação da exposição por Leonor Areal)
EXPOSIÇÃO patente no Museu do Neo-Realismo até 30 de Abril de 2016
Rua Alves Redol nº45 2600-009 Vila Franca de Xira
Horário:
3ª a 6ª feira: 10h00 – 18h00
Sábados e Domingos: 10h00 – 19h00
Encerra às segundas-feiras e feriados
Telefone: 263285626
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