sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Intróito à exposição no Museu do Neo-Realismo


«Nos cem anos do seu nascimento e passados quarenta sobre a sua morte, Manuel Guimarães é ainda um quase desconhecido. Esta exposição vem fazer luz sobre um cineasta importante e ingloriamente malogrado.

Único realizador neo-realista do cinema português, deixou uma obra ímpar, construída tenazmente contra todas as adversidades e mutilada sem perdão pela Censura de antanho.

Manuel Guimarães morreu precocemente em 1975 – pouco depois de ter podido respirar a liberdade – e o último filme que rodou em 1974, já após a revolução, não pôde acabá-lo. Quem desaparece esquece, e assim a sua memória se diluiu no negrume torturado desses anos da ditadura que já ninguém queria lembrar, época triste, tempo sem regresso.

É a memória deste homem extraordinário, "indómito sonhador", como lhe chamou seu filho, que aqui se procura resgatar.»

(Texto de apresentação da exposição por Leonor Areal)

EXPOSIÇÃO patente no Museu do Neo-Realismo até 30 de Abril de 2016
Rua Alves Redol nº45 2600-009 Vila Franca de Xira

Horário:
3ª a 6ª feira: 10h00 – 18h00
Sábados e Domingos: 10h00 – 19h00
Encerra às segundas-feiras e feriados
Telefone: 263285626 
Mais info


sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Colóquio sobre "Contexto Social e Artístico"



Com as presenças de Mário Jorge Torres e António Pedro Pita, precedido da exibição do filme "Fernando Namora", no âmbito da exposição "Manuel Guimarães, sonhador indómito".

Sábado, 21 Novembro 2015, 15h00, no Museu do Neo-Realismo

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Programação complementar - Exposição “Manuel Guimarães, sonhador indómito”


«No âmbito da exposição Manuel Guimarães, sonhador indómito, patente no Museu do Neo-Realismo até 30 de Abril do próximo ano, o Museu desenvolve uma programação complementar que inclui um Ciclo de Cinema - Filmografia de Manuel Guimarães e Colóquios temáticos sobre a obra artística e cinematográfica daquele realizador e artista plástico.
A escolha dos temas a debater nos colóquios, complementados com a exibição de filmes e documentários, assim como a visualização de alguns filmes de Manuel Guimarães integrados no Ciclo de Cinema, procura suscitar no visitante uma efectiva redescoberta de um cineasta e artista que amou o cinema sobre todas as coisas porque nele viu a possibilidade estética por excelência do século XX de dar forma a uma profunda paixão pela liberdade. Redescoberta. também, de um dilema - as relações entre o neorrealismo e o cinema - que ainda hoje continua a interpelar-nos e
que Manuel Guimarães tão bem materializou nos seus filmes, num percurso de mais de três décadas, criando assim uma obra única, apesar dos cortes impiedosos da Censura do Estado Novo.»
(da Newsletter do MNR - Nov. 2015)

Ciclo de Cinema | Filmografia de Manuel Guimarães
19 novembro’15 [quinta-feira] 21h00
Exibição do filme Saltimbancos, 1951 (92 min.).
Com comentário de Leonor Areal, curadora da exposição, sobre o tema Neorrealismo no Cinema.

Colóquio | Contexto Social e Artístico
21 novembro’15 [sábado] 15h00
Com as presenças de Mário Jorge Torres, Professor Associado no Departamento de Estudos Anglísticos da Faculdade de Letras e Investigador do Centro de Estudos Comparatistas da Universidade de Lisboa e de António Pedro Pita, Diretor Científico do Museu do Neo-Realismo.
Exibição do filme Fernando Namora, 1969 (12 min.).

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Saltimbancos em Albergaria-a-Velha

Sexta-feira, dia 6 de Novembro, ocasião especial para ver o primeiro filme do cineasta de Valmaior, Manuel Guimarães - 1915-1975, numa grande tela de cinema. É às 21h00 no Cineteatro Alba, onde continua patente até final de Dezeembro a exposição itinerante «Descobrir Manuel Guimarães».


Folheto de lançamento de "Saltimbancos", cuja estreia ocorreu no Porto em 24 de Outubro de 1951, no cinema Batalha, e depois em Lisboa, no Cinema Éden, em 25 de Janeiro de 1952.


quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Aparição

 
Manuel Guimarães na Tobis, durante a rodagem de O Crime de Aldeia Velha (1963-64).

(imagem de arquivo inserida no documentário «Tobis Portuguesa» (2010), de Manuel Mozos, acessível no Youtube, com sinopse na RTP, onde passou em 9-9-2012)